quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Antonina (Mariana e Sílvia)

Já era hora de escolher o nome da nossa menina, não é mesmo? E foi assim...

Queríamos que fosse reconhecido como nome nos dois países, que se escrevesse do mesmo jeito em português e em espanhol, que não tivesse acento, que combinasse com os sobrenomes e seria legal se fosse curto e italiano, pois Gustavo é descendente de italianos. Ah, claro, e que tivesse uma história familiar. Não tão trivial essa escolha!

Eram algumas as possibilidades: Eduviges, Josefina, Paola, Ana, Isabela, Carlota, Malena, Pedrita e mais tantos outros. “Dudu” não fez muito sucesso, mas é muito carinhoso e gostoso de falar o apelido... ficará uma lembrança divertida esse nome. Josefina, aceito, mas não chego a gostar. Paola é ótimo, mas depois de irmos a um bar com uma Paola na mesa ao lado com comportamento insuportável, não seria mais possível ignorar o sinal contrário ao nome. Isabela é bonito, mas é o 5º nome mais usado nos EUA ultimamente... Pedrita não é nome na Argentina. Ana está bem, é minha madrinha, é amiga do Gustavo, mas Ana o que? No Brasil, normalmente é Ana Maria, Ana Clara, Ana Lúcia, Ana Luíza,... Só Ana? Talvez. Carlota me lembra Carlota Joaquina, que tinha fama de um caráter extremamente difícil e foi isolada num palácio por tramar contra Dom João... Malena é nome de filme, com uma belíssima atriz, mas ninguém se animou muito com esse nome.

Daí que um dia estava voltando de São Paulo e começou a passar Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore, no DVD do ônibus. Já tinha visto o filme há mais de 20 anos e lembrava que era muito comovente e sensível. Vi de novo... No elenco, estava Antonella Attilli, encenando Maria Di Vita quando jovem (a mãe do Totó). Antonella... Achei o nome bonito: reconhecido como nome tanto no Brasil quanto na Argentina, se escreve do mesmo jeito, é italiano, combina com Cúri Buscaglia, não tem acento... Estava indo bem. Chegando em casa, falei do nome e Gustavo disse: “Antonella deriva de Antonio e o Lo é Lorenzo Antonio”...

Tem associação familiar! Das mais próximas, inclusive. É muito bom! Só não é curto... Virou uma das possibilidades com maior chance de escolha. Num final de semana que o Mau estava aqui em São Carlos, contei desse mais recente nome e ele comentou: “É um nome forte, bonito. Há também Antonina, que é derivado de Antonio da mesma forma e bem delicado. Ou mesmo Nina, que é um dos apelidos para o nome.”

Nina é mesmo uma gracinha, mas é apelido e não nome e também já tenho uma prima com esse nome. Mas Antonina é outra boa opção. E também é nome de uma cidade, no Paraná... Que nem Goya. Está ficando bom!

Lorenzo gostou, Goya e Betty também, principalmente de Antonina, creio. Minha mãe prefere Isabela, mas também acha bonitas as novas sugestões. A Má acha Antonella mais bonito, e gosta de Nina. Meu pai e Juan Carlos dizem que nós que temos que gostar do nome e que para eles o que nós gostarmos está perfeito.

Enfim, intuía que deveria ser Antonella ou Antonina. Seria um dos dois, definitivamente. Mas qual? Eu não consegui me definir e Gustavo já havia combinado comigo que se chegássemos numa lista com mais de uma possibilidade, Lo é que iria escolher. Assim foi... No final de semana Lorenzo teve essa tarefa: escolher o nome da irmã e nos contar qual seria hoje de manhã. E hoje cedo, Gustavo entrou no quarto dizendo: nossa filha chama Antonina...

Antonina Cúri Buscaglia

Essa é a história do nome.... (Mariana)

Antonina! Nome de menina, já muito querida, ansiosamente esperada. Parece que já vislumbro seu rostinho rosado, mimoso, com olhinhos muito vivos, boquinha sedutora, mãozinhas de princesa. Já tem um lugar muito especial no coração desta avó que, com toda a certeza, desde agora, coleciona mimos para entregar-lhe. Que venha a Antonina! Saudável e forte, trazendo muita alegria a seus pais e a todos os familiares. Que possa sentir, desde seus primeiros momentos de vida, todo o amor que temos a oferecer-lhe. (Sílvia)

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